terça-feira, 30 de novembro de 2010

Polo SRN/Tucuruvi - Planejamento 2010

Polo Tucuruvi – Alfabetização de Jovens e Adultos.

Planejamento 2010


Atividades para o grupo de Alfabetização (todos os alunos em conjunto – antes das atividades específicas de acordo com suas dificuldades e/ou estágios de desenvolvimento). Este trabalho foi inspirado e adaptado do material do professor Paulo Sérgio N. Duarte (fonte: http://www.cereja.org.br/arquivos_upload/propostas_atividades_leitura_escrita.pdf )


Dia 14.05 Modalidade de texto: carta

 OBJETIVOS

- Identificar os elementos que compõem uma carta: cabeçalho, saudação, despedida.
- Narrar fatos e experiências pessoais.
- Distinguir cartas pessoais de cartas formais;
- Escrever cartas pessoais.
- Preencher corretamente envelopes para postagem.
RECURSOS
Uma carta escrita numa folha de papel manilha, destinada aos alunos da sala, incentivando-os a prosseguirem nos estudos; um envelope feito de cartolina, em tamanho grande, preenchido; envelopes de carta; fita crepe, quadro e giz.

PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS

1. Iniciar a atividade perguntando aos alfabetizandos se já passaram por uma situação na qual tiveram necessidade de escrever ou ler uma carta;
Obs: pedir aos alunos que relatem o fato ocorrido, digam como se sentiram e o que fizeram para solucionar o problema.
2. Informar aos alfabetizandos que será feita a leitura de uma carta destinada a todos eles. Pedir que ouçam com atenção;
3. Realizar em voz alta a leitura da carta;
4. Conversar com os alfabetizandos a respeito do conteúdo da carta, procurando verificar, por meio de perguntas, se houve compreensão da leitura;
Obs: chamar a atenção dos alfabetizando para a importância da carta enquanto meio de comunicação.
5. Fixar a carta escrita na folha de papel madeira em um local onde todos possam vê-la;
6. Realizar novamente a leitura da carta, desta vez, apontando na folha de papel madeira, cada uma das palavras. Os alunos deverão acompanhar e repetir;
7. Indagar aos alunos se eles sabem que características apresenta uma carta (como começa, como termina, etc);
8. Explicar aos alfabetizandos que elementos devem apresentar uma carta (local, data, saudação e despedida);

Obs:
1. Fazer uso do modelo de carta fixado no quadro;
2. Informar aos alfabetizandos que há diferentes tipos de carta: pessoais e formais. Explicitar as diferenças entre os dois tipos.
9. Apresentar aos alunos o envelope da carta preenchido;
10. Explicar aos alunos a forma de preenchimento do envelope e o que significa
REMETENTE, DESTINATÁRIO, CEP;
Obs: procurar destacar a importância do correto preenchimento do envelope.
11. Propor aos alfabetizandos a escrita de uma carta;
12. Dividir os alunos em pequenos grupos;
13. Pedir a cada um dos grupos que escreva uma pequena carta destinada aos alunos de uma outra sala, falando sobre o que estão achando da experiência de começar ou de voltar a estudar;
Obs:
1. Caso o professor ache mais conveniente, poderá pedir aos alunos que façam a escrita da carta individualmente;
2. Circular entre os grupos, ajudando-os na escrita das cartas e, posteriormente, no preenchimento dos envelopes.
14. Distribuir os envelopes entre os grupos e solicitar que façam o seu preenchimento;
15. Pedir aos grupos que leiam as cartas;
16. Sugerir aos alfabetizandos que enviem suas cartas;
Obs: caso não seja possível o envio das cartas pelo correio, o professor poderá entregá-las pessoalmente aos alfabetizadores responsáveis por outras salas de aula de alfabetização de jovens e adultos, estimulando assim, a troca de correspondência e a utilização prática e imediata do conhecimento adquirido.

21.05

Modalidade de texto: cartaz

OBJETIVOS
- Conhecer e identificar cartazes.
- Utilizar desenhos e ilustrações como chaves de leitura para prever o conteúdo de um texto.
- Atentar para os recursos visuais utilizados: tipo e tamanho das letras, cores, ilustrações.
- Perceber as diferentes intenções comunicativas de um cartaz.
- Produzir, com a ajuda dos colegas e do professor, um cartaz.
RECURSOS
Cartazes utilizados em campanhas de saúde (combate a dengue, ao tabagismo etc) e
eventos (festas, exposições, feiras agrícolas, etc); folhas de cartolina, cola, revistas,
jornais velhos, pincéis, lápis de cor e fita adesiva.

PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Iniciar a atividade conversando informalmente com os alfabetizandos sobre campanhas
de saúde em andamento na cidade (combate a dengue, ao tabagismo etc);
2. Fixar na parede cartaz falando sobre a dengue;
3. Perguntar aos alfabetizandos se já encontraram outros papeis como esse fixados em
ruas e prédios da cidade, se sabem o seu nome e para que ele serve;
4. Explicar aos alfabetizandos o que é um cartaz;
Obs: falar da importância do cartaz como meio de divulgação de informações, das suas diferentes funções e das características gráficas que ele pode apresentar.
5. Instigar os alfabetizandos a dizerem, através da observação da ilustração ou fotografia,
que assunto é abordado no cartaz, que mensagem ele pretende transmitir;
Obs: fazer uso somente da ilustração ou fotografia do cartaz.
6. Pedir aos alunos que tentem ler o que está escrito no cartaz;
7. Abrir espaço para que apresentem suas conclusões;
8. Realizar em voz alta a leitura do cartaz;
9. Verificar através de perguntas o que os alfabetizandos conseguiram compreender da
leitura;
Exemplo: o que é dengue? Como evitar e combater a dengue? Quais são os sintomas da dengue? Como tratar a dengue?
Obs: chamar a atenção dos alunos para a mensagem principal do cartaz, a chamada (mensagem escrita em letras maiores e que tem como função despertar a atenção das pessoas para o cartaz). Explicar o que é uma chamada.
10. Mostrar aos alunos diferentes tipos de cartazes (festas, shows, exposições, etc);
Obs: conversar sobre a função de cada um deles.
11. Propor aos alfabetizandos a criação de um cartaz;
Obs: o texto do cartaz deverá ser produzido em conjunto (texto coletivo) por professores e alunos.
12. Perguntar aos alunos que assunto será abordado no cartaz;
Obs: após se discutir a importância de cada uma das propostas apresentadas, o escolher o tema do cartaz através de uma votação.
13. Iniciar, juntamente com os alfabetizandos, a produção do texto do cartaz. O professor irá mediar a fala dos alfabetizandos e será o redator do texto, cabendo a ele “negociar” suas interferências e orientar quanto à composição geral do texto.
Obs: o texto deverá ser escrito no quadro.
Após a produção do texto:
14. Ler o texto em voz alta, apontando palavra por palavra. Os alfabetizandos deverão acompanhar e repetir;
15. Distribuir entre os alunos folhas de cartolina, cola, pincel, lápis de cor, revistas e
jornais velhos;
16. Pedir que copiem na folha de cartolina o texto produzido e, em seguida, fazendo uso
do material recebido, elaborem um cartaz;
Obs: sugerir recortem imagens de jornais e revistas para ilustrar o cartaz.
17. Promover uma exposição com todos os cartazes criados.

Variação:
Caso julgue mais conveniente, o professor poderá, após a etapa 12, dar continuidade a
atividade da seguinte forma:
13. Dividir a turma em pequenos grupos;
14. Distribuir entre os grupos o material necessário a produção do cartaz: folha de cartolina, cola, pincel, lápis de cor, revistas e jornais velhos;
Obs:
1. Circular entre os grupos ajudando-os na escrita da mensagem do cartaz.
2. Sugerir que desenhem ou recortem imagens de jornais e revistas para ilustrar o cartaz.
15. Pedir a cada um dos grupos que mostre o cartaz confeccionado e faça a leitura da mensagem;
16. Promover uma exposição com todos os cartazes criados.

28.05

Modalidade de texto: folheto super mercado

OBJETIVOS
- Identificar um folheto publicitário; Consultar um folheto publicitário; Escrever palavras; relacionadas a um determinado tema; Ler e escrever números naturais; - Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problemas envolvendo adição, subtração, multiplicação e divisão.
RECURSOS
Folhetos publicitários anunciando a venda de produtos alimentícios; quadro e giz.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Iniciar a atividade mostrando aos alfabetizandos os folhetos
2. Indagar aos alfabetizandos se conhecem o material e o mercado em questão.
3. Pedir aos alunos que, a partir da observação das figuras ou ilustrações que aparecem no folheto, digam do que ele trata;
4. Ler o texto em voz alta para os alfabetizandos;
5. Conversar com os alfabetizandos sobre conteúdo do texto;
6. Informar aos alfabetizandos que o texto lido é uma mensagem publicitária elaborada para informar e/ou convencer o leitor de algo;
Obs: explicar que as mensagem publicitárias podem aparecer na forma de folhetos, cartazes, etc. Mostrar que características apresenta um folheto publicitário.
7. Fixar o folheto anunciando a venda de produtos alimentícios em um local da sala onde todos possam vê-lo;
8. Pedir aos alunos que observem o folheto com atenção e digam que produtos estão sendo anunciados;
9. Ler em voz alta o nome dos produtos anunciados, apontando no folheto, palavra por palavra;
10. Dizer em voz alta os nomes dos produtos anunciados e pedir a diferentes alfabetizandos que os identifiquem no folheto;
11. Realizar um ditado com os nomes de produtos que aparecem no folheto publicitário;
Obs: antes de iniciar o ditado, o professor deverá colocar o folheto publicitário no fundo da sala, de maneira que os alunos fiquem de costa para ele;
12. Explicar aos alfabetizandos que durante a realização do ditado, caso tenham dúvidas na escrita de alguma palavra, poderão voltar-se para trás e observar no folheto como ela é escrita;
Obs: após o ditado, o professor deverá fazer a leitura das palavras utilizadas, apontando no folheto cada uma delas.
11.06

Modalidade de texto: rótulo

OBJETIVOS
- Identificar nomes de produtos.
- Estabelecer relação entre sons da fala e a escrita
- Distinguir letra, sílaba e palavra.
- Analisar palavras em relação a quantidade de letras e sílabas.
- Escrever, com a ajuda do professor e dos colegas, pequenas frases.

RECURSOS
Quadro-de-giz, giz, rótulos, papel craft, fita crepe e cola.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Iniciar a atividade solicitando aos alfabetizandos que formem um círculo;
2. Espalhar no chão, no meio do círculo, rótulos de diversos produtos;
3. Pedir aos alfabetizandos que identifiquem os rótulos de produtos conhecidos por eles. Fazer uso da dinâmica da “batata quente” ( Fazer passar pelas mãos dos alfabetizandos o rótulo de um determinado produto, enquanto o professor, de costas para a turma, conta até dez. Quando o professor encerrar a contagem, o aluno que estiver com o rótulo deverá ler em voz alta o nome do produto.)
4. Escrever no quadro de giz o nome dos produtos identificados pelos alfabetizandos;
5. Realizar em voz alta a leitura dos nomes escritos no quadro de giz, apontando-os.
Os alfabetizandos deverão acompanhar e repetir;
6. Dizer em voz alta alguns nomes e pedir aos alfabetizandos que os identifiquem no quadro;
7. Promover o reconhecimento e contagem das letras e sílabas que formam cada uma das palavras identificadas pelos alfabetizandos;
Obs: incentivar a participação dos alfabetizandos através de perguntas do tipo: quantas letras tem a palavra arroz? Ela começa e termina com que letra? Quantas vogais tem? quais são?
8. Dividir os alfabetizandos em pequenos grupos, com no máximo três componentes;
9. Pedir aos grupos que criem frases com os nomes dos produtos escritos no quadro;
Obs:
1. Circular entre os grupos ajudando-os na escrita das frases;
2. Caso ache mais conveniente, o professor poderá solicitar aos alfabetizandos que criem as frases oralmente;
3. A criação das frases também poderá ser feita individualmente.
10. Solicitar aos grupos que façam a leitura das frases criadas;
Obs: para que cada um dos alfabetizandos possa comparar a sua escrita com a do professor, este deverá escrever no quadro de giz todas as frases criadas pelos grupos.
11. Realizar em voz alta, com o acompanhamento dos alfabetizandos, a leitura das frases criadas, apontando no quadro, palavra por palavra;
12. Confeccionar, juntamente com os alfabetizandos, um mural com as frases criadas.

18.06

Modalidade de texto: rótulo

OBJETIVOS
- Conscientizar-se da importância das informações presentes nos rótulos.
- Identificar informações em um rótulo.
- Escrever palavras relacionadas a um determinado tema.
- Produzir, juntamente com o professor e os colegas de sala, um texto coletivo.
RECURSOS
Embalagens de vários tipos de produtos (arroz, macarrão, café, sabão, etc.), quadro e giz.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Iniciar a atividade pedindo aos alfabetizandos que formem um círculo;
2. Espalhar no chão, no meio do círculo, as embalagens;
3. Escolher uma das embalagens e pedir aos alfabetizandos que tentem identificar no rótulo palavras conhecidas;
Obs: no momento em que uma palavra for identificada, o professor deverá escrevê-la no quadro de giz, fazer sua leitura e trabalhar o reconhecimento e contagem das letras e sílabas. Fazer o mesmo com todas as palavras identificadas pelos alfabetizandos nos rótulos de outras
embalagens.
4. Indagar aos alfabetizandos se eles sabem que informações estão presentes num rótulo;
5. Informar que tipos de informações podem ser encontradas em um rótulo (data de fabricação do produto, prazo de validade, forma de utilização, etc);
Obs:
1. Chamar a atenção dos alfabetizandos para o fato de que essas informações são imprescindíveis para a correta utilização e armazenamento de determinados produtos, como por exemplo: alimentos e defensivos agrícolas;
2. Falar das consequências oriundas da utilização de um produto fora do prazo de validade ou que tenha sido utilizado ou armazenado de forma inadequada.
6. Selecionar uma das embalagens trabalhadas;
7. Realizar em voz alta a leitura do nome do produto, data de fabricação, validade, forma de utilização e conservação;
Obs: mostrar a localização dessas informações no rótulo da embalagem.
8. Dividir os alunos em pequenos grupos com no máximo dois componentes;
9. Distribuir aleatoriamente uma embalagem para cada um dos grupos;
10. Solicitar aos alfabetizandos que localizem no rótulo o nome do produto, data de fabricação, prazo de validade e a forma de utilização;
Obs:
1. Os alfabetizandos deverão copiar as informações no caderno;
2. O professor deverá ajudá-los na localização das informações.
11. Pedir aos grupos que apresentem, um de cada vez, a embalagem recebida e as informações solicitadas;
12. Propor aos alfabetizandos a produção de texto coletivo falando sobre a importância das informações presentes nos rótulos dos produtos.
Obs: o professor irá mediar a fala dos alfabetizandos e será o redator do texto, cabendo a ele “negociar” suas interferências e orientar quanto à composição geral do texto.
13. Realizar em voz alta a leitura do texto produzido coletivamente, apontando no quadro de giz cada uma das palavras. Os alunos deverão acompanhar e repetir;
14. Pedir aos alfabetizandos que copiem o texto no caderno.
25.06


Modalidade de texto: fábula

OBJETIVOS
- Conhecer e identificar uma fábula.
- Recontar textos narrativos (fábulas).
- Ler uma fábula.
- Reorganizar um texto narrativo.
- Reconhecer o valor cultural das fábulas.
- Escrever um novo final para uma história.
RECURSOS
A fábula “O cavalo e o burro”, de Esopo, escrita numa folha de papel madeira e dividida em partes (ver p. 66, texto 2); fita gomada.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Iniciar a atividade pedindo aos alfabetizandos que formem um círculo;
2. Espalhar, aleatoriamente, pelo chão, as fichas contendo as diversas partes que compõem o texto;
3. Explicar aos alfabetizandos que cada uma das fichas colocadas no chão contam a parte de uma história, cujo título é formado por nomes de animais;
4. Pedir aos alfabetizandos que tentem identificar a ficha que contem o título do texto;
Obs:
1. Lembrá-los de que o título é formado por nomes de animais;
2. Caso os alunos tenham dificuldades em localizar o título, o professor deverá ajudá-los fornecendo pistas do tipo: os nomes dos animais começam com as letras “C” e “B”, ambos são
animais de carga.
5. Fixar no quadro o título do texto e fazer em voz alta a sua leitura;
Obs: informar aos alfabetizandos que o texto lido é de autoria de um escritor grego chamado Esopo que viveu no século VI a.C.. Por ser escravo, ele usava a fábula para dizer certas verdades sobre os poderosos da época.
6. Solicitar aos alfabetizandos que, a partir da leitura do título do texto, digam o que vai acontecer na história;
7. Realizar, com a participação dos alfabetizandos, a reestruturação do texto:

a) Pedir aos alfabetizandos que leiam as fichas espalhadas pelo chão e, em seguida, indiquem a que apresenta o início da história;
b) Fazer a leitura da ficha indicada pelos alunos;
c) Fixar no quadro, logo abaixo do título, a ficha selecionada contendo o início da história;
d) Realizar em voz alta a leitura da primeira parte do texto e indagar aos alunos o que acontecerá depois;
e) Solicitar aos alfabetizandos que indiquem uma outra ficha que dê continuidade à história;
f) Fixar a ficha indicada no quadro e fazer sua leitura;
Obs:
1. Repetir os procedimentos acima até que o texto esteja completo;
2. Caso a ficha escolhida não complete adequadamente o texto, o professor deverá ler o trecho anterior, fixado no quadro, e o novo, também indicado pelos alunos, para que eles percebam que ambos não combinam. Pedir que escolham outra ficha;
3. Sempre após a indicação de uma ficha, pedir aos alunos que digam porque optaram por um ou outro trecho, que mostrem as pistas textuais utilizadas para a descoberta do trecho seguinte.
8. Realizar em voz alta a leitura do texto já completo;
9. Conversar com os alfabetizandos sobre o conteúdo do texto, abordando questões do tipo: quem são os personagens da história? O quê aconteceu? Qual será a moral, o ensino contido nessa história? Quem os animais estão representando?
Alguém já ouviu falar ou presenciou uma situação parecida?
10. Perguntar aos alfabetizandos se eles conhecem outras histórias semelhantes a que foi lida, e se gostariam de contá-las;
11. Informar os alfabetizandos que a história lida é um tipo especial de texto chamado fábula. Explicar o que é uma fábula: A fábula é uma narrativa que traz como personagens os animais. Encerra, normalmente, uma lição moral e apresenta como temática: a vitória do bem sobre o mal, da fraqueza sobre a força, a demonstração de piedade para os que não possuem, da derrota dos preguiçosos, dos orgulhosos. Normalmente, um dos personagens anuncia, no final da narrativa, a lição moralizante.

Obs: falar sobre a importância das fábulas como instrumento de entretenimento e de ensino.
12. Ler novamente o texto em voz alta, desta vez, apontando palavra por palavra;
13. Iniciar a identificação de frases do texto. Dizer várias frases em voz alta e pedir a diferentes alfabetizandos que as identifiquem no quadro;
14. Dividir os alfabetizandos em pequenos grupos;
15. Pedir que criem por escrito um outro final para a história;
Obs: circular entre os grupos ajudando-os na escrita do novo final.
16. Solicitar aos alunos que façam a leitura do que escreveram;

O CAVALO E O BURRO
Um cavalo e um burro caminhavam por uma estrada, junto com seu dono.
O cavalo não levava carga alguma. O pobre burro levava uma carga muito pesada e estava para cair.
Aí, o burro pediu ao cavalo:
- Me ajuda! Leva um pouco dessa carga! O cavalo egoísta não quis ajudar.
Daí a pouco o burro de tão cansado, caiu morto na estrada.
O dono, então, passou toda a carga do burro para o lombo do cavalo.
E, mais: tirou o couro do burro morto e botou em cima da carga.
Assim, o cavalo que não quis ajudar o burro, foi obrigado a carregar todo o peso sozinho.
Esopo

6.08

Modalidade de texto: letra de música

OBJETIVOS
- Posicionar-se criticamente em relação a um tema tratado.
- Estabelecer relação entre sons da fala e as letras.
- Identificar palavras.
- Formar palavras.
- Produzir, juntamente com o professor e os colegas de sala, um texto coletivo.
 RECURSOS
Letra da música;
som com CD gravação da música; figuras ou desenhos de objetos que aparecem no texto; alfabeto móvel; dicionário; quadro e giz.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Iniciar a atividade informando aos alfabetizandos que eles irão ouvir uma música intitulada (informar o nome da música), de autoria de um compositor (dar informações sobre o compositor e sua importância). Pedir que ouçam com atenção;
Obs: antes de colocar a música, solicitar aos alfabetizandos que digam o que esperam encontrar em uma música com esse título.
2. Colocar a música;
Obs: como se trata de uma música bastante conhecida, professor e alfabetizandos poderão cantá-la juntos.
3. Verificar o que os alfabetizandos conseguiram compreender da música, por meio de questionamentos prévios. Obs: 1 mostrar aos alunos a configuração do texto, reconhecer e nomear seus elementos: título, verso, estrofe.
 Após os alfabetizandos darem suas opiniões, o professor deverá ler em voz alta o significado das palavras mais complexas da letra no dicionário;
2. Mostrar e explicar aos alfabetizandos o que é um dicionário e qual a sua utilidade.
5. Indagar aos alfabetizandos questões pertinentes par ao entendimento da mensagem da canção.


6. Fixar na parede cartaz com a letra da música escrita;
7. Realizar a leitura da letra da música em voz alta, apontando palavra por palavra.
Os alfabetizandos deverão acompanhar e repetir;
8. Iniciar a identificação de vocábulos que aparecem na letra da música. Dizer várias palavras e pedir a diferentes alfabetizandos que as identifiquem na folha de papel;
9. Pedir aos alfabetizandos que formem um círculo e coloquem, no meio dele, no chão, os alfabetos móveis;
10. Mostrar a figura de um dos objetos citados no texto. Por meio de perguntas, fazer com que reflitam sobre a escrita da palavra e tentem formá-la, utilizando as letras do alfabeto móvel.
Exemplo:
A palavra Kossen-rufu tem quantas letras? Com que letra começa? Com que letra termina? Quantas vogais tem? Quais são?
Obs:
1. Sempre que uma palavra for formada, o professor deverá escrevê-la no quadro negro;
2. Conduzir o exercício de maneira que todos os alfabetizandos participem;
Após a formação de todas as palavras:
11. Ler em voz alta todas as palavras escritas no quadro, apontando cada uma delas. Os alunos deverão acompanhar e repetir;
12. Propor aos alfabetizandos a criação coletiva de um texto falando sobre o tema da canção;
Obs: o professor irá mediar a fala dos alfabetizandos e será o redator do texto, cabendo a ele “negociar” suas interferências e orientar quanto à composição geral do texto.
13. Realizar em voz alta a leitura do texto produzido coletivamente, apontando cada uma das palavras. Os alunos deverão acompanhar e repetir.
14. Pedir aos alunos que copiem o texto caderno.


13.08

Modalidade de texto: letra de música
OBJETIVOS
- Valorizar elementos da nossa cultura.
- Posicionar-se criticamente diante de fatos ou acontecimentos.
- Observar a configuração de um texto musical, reconhecer e nomear seus elementos: título, verso, quarteto.
- Distinguir palavras, letras e sílabas.
- Escrever pequenas frases.
RECURSOS
Letra da música “Asa Branca”, escrita em uma folha de papel manilha; quadro e giz.
PROCEDIMENTOS
1. Iniciar a atividade conversando informalmente com os alfabetizandos sobre o fenômeno da seca (abordar questões como: migração, indústria da seca, possíveis soluções para a falta d` água, etc.);
Obs: chamar a atenção dos alfabetizandos para o fato de que o fenomeno da seca e o sofrimento do nordestino têm sido bastante divulgados por vários poetas e cantores, destacando-se na área musical, a figura do pernambucano, Luiz Gonzaga.
2. Falar um pouco sobre a vida e obra de Luiz Gonzaga;
3. Fixar a folha de papel manilha com a letra da música Asa Branca, em um local onde todos possam vê-la;
4. Realizar em voz a leitura da letra da música, apontando palavra por palavra;
Obs:
1. Como se trata de uma música bastante conhecida, o professor poderá cantá-la juntamente com os alfabetizandos.
2. Chamar a atenção dos alfabetizandos para a beleza dos sons e do ritmo das palavras. Mostrar quantas partes tem a música e explicar o que é título, verso e quarteto.
5. Trabalhar, oralmente, por meio de perguntas a interpretação do texto, procurando fazer com que os alfabetizandos relacionem o assunto nele abordado com suas experiências e conhecimentos;
6. Dividir os alfabetizandos em pequenos grupos;
7. Escrever no quadro os dois primeiros quartetos da música, conforme o modelo abaixo:
ASA BRANCA
QUANDO OLHEI A ......................... ARDENDO
QUAL .......................... DE SÃO JOÃO
EU PERGUNTEI A ............................ DO ..........
POR QUE TAMANHA JUDIAÇÃO ?
QUE BRASEIRO, QUE FORNALHA
NEM UM ................. DE .................................. !
POR FALTA D` ÁGUA PERDI MEU ...................
MORREU DE .................... MEU ALAZÃO.
8. Pedir aos alunos que copiem os quartetos no caderno;
9. Ler em voz alta para os alfabetizandos os quartetos escritos no quadro;
10. Explicar aos alunos que eles deverão tentar preencher os espaços em branco com as palavras que faltam;
Obs:
1. O professor deverá cantar o primeiro verso a fim de que os alunos percebam com que palavra deverão preencher o primeiro espaço;

2. Antes de cantar o segundo verso, o professor terá que aguardar alguns minutos para que os alfabetizandos tenham tempo de escrever a palavra;
3. Sempre que o alfabetizador for cantar um novo verso, deverá iniciar pelo anterior;
4. Repetir os procedimentos acima até o último verso.
11. Preencher os espaços em branco a partir da indicação dos alunos;
Obs: no momento de escrever uma palavra, o professor deverá incentivar os alunos a dizerem: quantas letras ela tem, com que letra começa, com que letra termina, quantas vogais, etc.
12. Realizar em voz alta a leitura dos quartetos já completos, apontando no quadro, cada uma das palavras;
Obs: Os alunos deverão acompanhar a leitura repetindo em voz alta.
13. Pedir aos grupos que escrevam pequenas frases falando sobre a seca;
Obs: circular entre os grupos ajudando-os na escrita das frases.
14. Solicitar a cada um dos grupos que façam a leitura das frases criadas;
Obs: sempre que um grupo fizer a leitura de uma frase criada, o professor deverá escrevê-la no quadro, para que os alfabetizandos possam comparar sua escrita com a do professor.

ASA BRANCA
Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu
Por que tamanha judiação?
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação!
Por falta d` água perdi meu gado.
Morreu de sede meu alazão...
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse: adeus, Rosinha
Guarda contigo meu coração...
Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra eu voltar viu pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro: não chore, não, viu?
Que eu voltarei, viu? Meu coração...
Luiz Gonsaga e Humberto Teixeira


LUIZ GONZAGA:
Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu em Exu, sertão de Pernambuco, em 1912. Seus pais viviam da agricultura, trabalhando na terra de outros, por não possuírem nenhuma. Ainda criança, Luiz demonstrou interesse pela sanfona que seu pai tocava. Sonhava com uma
vida melhor, e, tendo que ajudar os pais, não freqüentou a escola. Aos 17 anos de idade foi embora e terminou morando no Rio de Janeiro, então capital da República, projetando-se depois, para o Brasil inteiro como grande artista. Além de tocar acordeão, era compositor e intérprete. Tornou-se conhecido como o Rei do Baião. Faleceu em 1989, em Recife.
Na sua música Luiz Gonzaga exalta as belezas do sertão, louva os costumes, as crenças, o amor, a saudade, a valentia e o trabalho dos sertanejos. Seu canto é também de lamento diante da seca.
Fonte: texto adaptdo de: Contextualizando o Ensino – Vol. I, Português e Matemática. Fortaleza: Núcleo de Pesquisas, Projetos e Educação de jovens e adultos PROEX /UECE, 1999.

20.08 Modalidade de texto: poema
OBJETIVOS: - Posicionar-se criticamente em relação a um tema tratado; Conhecer o nome e breves dados biográficos de um dos grandes poetas brasileiros; Observar a configuração de um poema e reconhecer seus elementos: título, verso, estrofe; Observar os recursos sonoros dos poemas: repetições sonoras e rimas; Atentar para as diferenças existentes entre linguagem oral e linguagem escrita.; Ampliar as formas de expressão.
RECURSOS
- Poema “Poeta da roça”, escrito numa folha de papel madeira;
- Fichas contendo palavras do poema escritas conforme o modelo que segue:
FIO FILHO ; PAPÉ PAPEL ;
VEVE VIVE ; SODADE SAUDADE
- Quadro e giz.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Iniciar a atividade escrevendo no quadro de giz, de forma desordenada, as letras necessárias para se forma o nome do poeta Patativa do Assaré;
2. Incentivar os alfabetizandos a dizerem que nome de pessoa pode ser formado com as letras escritas no quadro de giz. O professor deverá fornecer as seguintes pistas:
a) é o nome de um poeta muito conhecido;
b) também é o nome de um pássaro;
c) tem como sobrenome o nome de uma cidade da Região do Cariri.
Obs:
1. As pistas não deverão ser fornecidas todas de uma única vez;
2. Caso seja necessário, o alfabetizador poderá fornecer outras pistas até que os alunos descubram o nome em questão.
3. Escrever o nome do poeta no quadro a partir de indicações dadas pelos alunos;
Obs: incentivar a participação dos alunos por meio de perguntas do tipo: quantas letras tem o nome Patativa? Com que letra começa? Com que letra termina?
4. Falar brevemente sobre a vida e obra do poeta;
5. Realizar em voz alta a leitura do poema;
6. Conversar com os alfabetizandos sobre o conteúdo do poema, procurando verificar, por meio de perguntas, o que os alfabetizandos compreenderam da leitura;
7. Fixar na parede a folha de papel madeira com o poema copiado;
8. Ler novamente o poema em voz alta, desta vez, apontando cada uma das palavra;
Obs: fazendo uso do poema, chamar a atenção dos alfabetizandos para os seus elementos constituintes (título, verso, estrofe) e para os recursos sonoros utilizados (repetições sonoras e rimas).
9. Solicitar aos alfabetizandos que formem um círculo;
10. Colocar no chão, de forma aleatória, as fichas com as palavras do texto;
11. Realizar a identificação das palavras escritas nas fichas. O professor faz a leitura
de cada uma delas e pede a diferentes alfabetizandos que encontrem a ficha que contem a palavra;
Obs:
1. Após a identificação da ficha pelo aluno, o professor deverá mostrá-la a turma e fazer sua leitura;
2. Repetir os procedimentos acima até que todas as palavras tenham sido identificadas.
3. Palavras com o mesmo significado devem ser colocadas lado a lado.
Após a identificação de todas as fichas:
12. Mostrar as fichas que apresentam palavras com o mesmo significado (fio – filho,
papé – papel, etc), procurando chamar a atenção dos alunos para a maneira como elas estão escritas;
13. Explicar aos alfabetizandos que, embora, palavras como: fio e filho apresentem diferenças na maneira como estão escritas, elas têm o mesmo significado.
14. Perguntar aos alunos se eles sabem por que uma mesma palavra aparece escrita de diferentes maneiras;
15. Explicar aos alunos que há diferenças entre a língua oral e a escrita, que as formas “papé”, “mio” e “trabaio”, por exemplo, são, respectivamente, variações das palavras “papel”, “milho” e “trabalho”. As três primeiras formas podem ser usadas na linguagem oral (fala), sendo aceitas em situações informais de comunicação (conversar entre amigos, familiares, etc.). No entanto, no momento de escrevê-las, as formas aceitas são: papel, milho e trabalho.
Obs:
1. Informar que, dada a grande variedade lingüística existente (sotaques, gírias e expressões de diferentes regiões do país), não podemos escrever do jeito que falamos, porque isso dificultaria a compreensão.
Exemplo:
A palavra “muito” pode ser pronunciada de diferentes maneiras: muintu, muntcho, muito e munto.
2. Explicar que não existe uma forma de se falar melhor ou pior que outra, o que há na realidade são linguagens diferentes. Chamar ainda a atenção dos alunos para os diferentes modos de falar e os efeitos que podem provocar sobre os que recebem a mensagem.
16. Escrever no quadro frases do texto que apresentem palavras como: fio, trabaio, papé, veve, sodade, etc, grifando-as;
Exemplo:
Só fumo cigarro de paia de mio.
Trabaio na roça, de inverno e de estio.
17. Pedir aos alfabetizandos que escrevam as frases no caderno, adequando as palavras grifadas à linguagem escrita;
18. Realizar a correção no quadro, com a participação dos alfabetizandos.


O POETA DA ROÇA
Sou fio das matas, cantô da mão grossa,
Trabaio na roça, de inverno e de estio,
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando pachola a percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná,
Meu pai, coitado, vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo da roça e dos eito
E às vez, recordando feliz mocidade,
Canto uma sodade que mora em meu peito.
Patativa do Assaré

27.08

Modalidade de texto: adivinhações

OBJETIVOS
- Interpretar as informações em um pequeno texto.
- Estabelecer relação entre linguagem oral e linguagem escrita.
- Escrever palavras a partir de uma informação dada.
- Escrever adivinhações conhecidas.
RECURSOS
Adivinhações, quadro e giz.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Apresentar o tema da atividade aos alfabetizandos;
2. Realizar em voz alta a leitura de uma adivinhação. Os alfabetizandos deverão dizer a resposta;
3. Copiar no quadro alguns exemplos de adivinhações;
4. Realizar em voz alta a leitura de cada uma das adivinhações, apontando palavra por palavra. Os alfabetizandos deverão acompanhar e repetir;
5. Pedir aos alfabetizandos que digam a resposta de cada uma das adivinhações;
Obs: realizar, junto aos alunos, levantamento das pistas dadas pelos textos que possibilitaram a descoberta da resposta de cada uma das adivinhações;
6. Propor aos alunos a realização de um jogo;
7. Dividir os alunos em pequenos grupos;
8. Explicar a forma de realização do jogo:
a) O professor fará a leitura de algumas adivinhações para que os alfabetizandos, reunidos em grupos, encontrem as respostas e escrevom-nas no caderno, sem revelá-las para os outros grupos.
Obs:
1. Após a leitura de uma adivinhação, aguardar alguns minutos para que os alunos tenham tempo de escrever a resposta no caderno;
2. Circular entre os grupos ajudando-os, caso seja necessário, na escrita das respostas.
Após a leitura das adivinhações:
9. Reler as adivinhações e pedir aos grupos, um de cada vez, que digam suas respostas;
Obs:
1. Para que cada um dos alunos possa comparar sua escrita com a do professor, este deverá escrever no quadro cada uma das respostas dadas pelos grupos (mesmo incorretas);
2. O grupo vencedor será aquele que acertar o maior número de respostas.
10. Solicitar ao grupos que escrevam adivinhações conhecidas por eles;
Obs:
1. O professor deve circular entre os grupos ajudando-os na escrita das adivinhações;
2. A escrita das adivinhações também poderá ser feita individualmente.
11. Solicitar voluntários para fazer a leitura do que foi escrito.
ADIVINHAÇÕES
_ Que é, o que é, que foi feito para andar mas não anda?
_ Que é, o que é, que tem linha, mas não é carretel; fala, mas não tem boca; ouve, mas não tem ouvido?
_ Que é, o que é, que tem cabeça, mas não tem cabelo; tem tempo, mas não tem folga?
_ O que é, o que é, que sobe e desce e não sai do lugar?
_ O que é, o que é, que anda com os pés na cabeça?
_ O que é, o que é, que fala sem ter boca, caminha sem ter pernas?
_ O que é que enche uma casa e não enche a mão?
_ O que é, o que é : que anda deitado e dorme de pé?
_ O que é, o que é: que anda por toda a casa e descansa atrás da porta?
_ O que é, o que é: que entra na água e não se molha?
_ O que é, o que é: que tem coroa mas não é rei?
_ O que é, o que é: que desce em pé e corre deitado?

03.09

Modalidade de texto: lenda

OBJETIVOS
- Valorizar elementos da nossa cultura.
- Diferenciar relatos históricos de relatos ficcionais.
- Posicionar-se criticamente diante de um texto lido.
- Narrar lendas conhecidas.
- Identificar e utilizar sílabas corretamente.
RECURSOS
Textos: “Todo povo tem sua história” e “O lobisomem”; quadro e giz.

TODO POVO TEM A SUA HISTÓRIA

Todos os povos têm as suas histórias. Essas histórias são muito importantes para agente entender o jeito de viver e de pensar das pessoas.
As histórias que um povo inventa ou conta sempre ensinam alguma coisa: às vezes são coisas que aconteceram mesmo. Mas, a imaginação de cada um vai botando um enfeite aqui, outro acolá... “Quem conta um conto acrescenta um ponto”... é um ditado popular.
Às vezes são histórias nascidas da imaginação. Mas sempre há um ensino por trás delas. Se um povo gosta de uma história a ponto de guardá-la na memória anos e anos, até séculos e séculos, é porque muito da alma daquele povo está naquela história. É porque ela diz como as pessoas vêem o mundo ou como gostariam que o mundo fosse.
Fonte: texto adaptado de: VIEIRA, Luíza de Teodoro. Um Certo planeta Azul.. Fortaleza: Secretaria de Educação do Estado do Ceará, 1987
O LOBISOMEM
Diz a lenda que o lobisomem é o filho homem que nasce depois de sete filhas mulheres e só começa a se transformar a partir dos treze anos de idade. Trata-se de uma sina, de um triste destino. Mas que pode ser “curado”, desencantado. Para tanto, basta um ferimento, ainda que pequeno, que sangre, ou um tiro de bala untada em vela que arde numa missa.
PROCEDIMENTOS
1. Iniciar a atividade conversando informalmente com os alfabetizandos sobre a tradição oral de contar histórias;
Obs: mostrar aos alfabetizandos que o ato de contar histórias, sendo elas reais ou não, é algo que faz parte do nosso dia-a-dia, da nossa cultura.
2. Realizar em voz alta a leitura do “Todo Povo tem sua histria”;
Obs: durante a leitura, realizar paradas para discutir com os alfabetizandos pontos interessantes do texto, perguntar o que eles pensam sobre o que foi dito, etc.
3. Indagar aos alfabetizandos se eles sabem o que é uma lenda;
4. Explicar o que é uma lenda, exemplificando com a leitura do texto “O lobisomem”;

Obs: antes de iniciar a leitura do texto, incentivar os alfabetizandos, através da apresentação do título e da formulação de perguntas, a utilizarem seus conhecimentos de mundo para preverem o conteúdo do texto;
5. Debater com os alfabetizandos o conteúdo do texto O Lobisomem, procurando confrontar o que foi lido com aquilo que os alfabetizandos sabem a respeito dessa lenda;
6. Pedir aos alfabetizandos que façam o relato de outras lendas conhecidas;
7. Explicar aos alfabetizandos a diferença entre relatos históricos e relatos ficcionais;
8. Fixar a folha de papel manilha contendo o texto “O lobisomem”, em um local onde todos possam vê-la;
9. Ler novamente o texto, desta vez, apontando na folha de papel madeira cada uma das palavras. Os alunos deverão acompanhar e repetir;
10. Solicitar voluntários para identificarem no texto frases e palavras ditas pelo professor;
11. Escrever no quadro de giz o seguinte texto:
O LOBISOMEM
DIZ A LEN.......
QUE O ......BISOMEM É O .....LHO
HOMEM QUE NAS...... DEPOIS DE .....TE FILHAS ......LHER
E SÓ COMEÇA A SE TRANSFOR...... A PARTIR DOS
TRE..... ANOS DE IDA.... .
12. Informar aos alfabetizandos que no pequeno texto escrito no quadro, algumas palavras estão incompletas;
13. Realizar em voz alta a leitura do texto, mesmo faltando sílabas em algumas palavras;
14. Pedir aos alfabetizandos que copiem o exercício no caderno e, em seguida, completem as palavras com as sílabas que faltam;
15. Realizar a correção no quadro;
Obs:
1. Sempre que for completar uma palavra do texto, o professor deverá incentivar os alfabetizandos a dizerem a sílaba que falta e com que letras ela é formada;
2. Após completar uma palavra, realizar em voz alta a leitura da mesma, apontando-a no quadro.
16. Destacar as sílabas utilizadas para completar as palavras;
17. Pedir aos alfabetizandos que digam outras palavras começadas por cada uma das sílabas destacadas;
Obs: incentivar os alfabetizandos a dizerem como as palavras devem ser escritas.
10.09 Modalidade de texto: lenda

OBJETIVOS: Recontar textos narrativos (lendas); - Estabelecer relação entre linguagem oral e linguagem escrita; Reconhecer o valor cultural das lendas; Ler e analisar oral e coletivamente uma lenda; Escrever, com ajuda do professor e dos colegas, títulos de lendas.
RECURSOS
Cartazes com ilustrações de várias lendas (O professor poderá preparar cartazes com ilustrações que representem as seguintes lendas: Boto, Boitatá, Saci-Pererê, Curupira, Caipora e etc, dentre elas a do surgimento da mandioca);

A Lenda da Manioca (lenda dos índios Tupi)

Nasceu uma indiazinha linda e a mãe e o pai tupis espantaram-se:
__ Como é branquinha esta criança!

E era mesmo. Perto dos outros curumins da taba, parecia um raiozinho de lua. Chamaram-na Mani. Mani era linda. Comia pouco e pouco bebia. Os pais preocupavam-se.
__ Vá brincar, Mani, dizia o pai.
__ Coma um pouco mais, dizia a mãe.

Mas a menina continuava quieta, cheia de sonhos na cabecinha. Mani parecia esconder um mistério. Uma bela manhã, não se levantou da rede. O pajé foi chamado. Deu ervas e bebidas à menina. Mas não atinava com o que tinha Mani. Toda a tribo andava triste. Mas, deitada em sua rede, Mani sorria, sem doença e sem dor.

E sorrindo, Mani morreu. Os pais a enterraram dentro da própria oca. E regavam sua cova todos os dias, como era costume entre os índios Tupis. Regavam com lágrimas de saudade. Um dia perceberam que do túmulo de Mani rompia uma plantinha verde e viçosa.
__ Que planta será esta? Perguntaram, admirados. Ninguém a conhecia.
__ É melhor deixá-la crescer, resolveram os índios.

E continuaram a regar o brotinho mimoso. A planta desconhecida crescia depressa. Poucas luas se passaram e ela estava altinha, com um caule forte, que até fazia a terra se rachar em torno.
__ A terra parece fendida, comentou a mãe de Mani.
__ Vamos cavar?

E foi o que fizeram. Cavaram pouco e, à flor da terra, viram umas raízes grossas e morenas, quase da cor dos curumins, nome que dão aos meninos índios. Mas, sob a casquinha marrom, lá estava a polpa branquinha, quase da cor de Mani. Da oca de terra de Mani surgia uma nova planta!
__ Vamos chamá-la Mani-oca, resolveram os índios.
__ E, para não deixar que se perca, vamos transformar a planta em alimento!
Assim fizeram! Depois, fincando outros ramos no chão, fizeram a primeira plantação de mandioca. E até hoje entre os índios do Norte e Centro do Brasil é este um alimento muito importante.
E, em todo Brasil, quem não gosta da plantinha misteriosa que surgiu na casa de Mani?

Fonte: A Lenda da Mandioca(lenda dos índios Tupi) - Adaptação de Maria Thereza Cunha de Giacomo , Ilustrações de Heinz Budweg Coleção "Lendas brasileiras", n.7. 2 ed. Edições Melhoramentos: São Paulo, 1977.


PROCEDIMENTOS
1. Iniciar a atividade fixando nas paredes da sala de aula os cartazes contendo ilustrações (desenhos) de várias lendas Obs.: cada cartaz deverá representar uma lenda diferente.
2. Informar aos alfabetizandos que os cartazes expostos contêm ilustrações de histórias conhecidas por muitos de nós;
3. Chamar a atenção dos alunos para o cartaz em que aparece a ilustração da história do surgimento da mandioca;
4. Conversar informalmente com os alunos sobre a ilustração e, em seguida, pedir que digam o que eles acham que vai acontecer na história representada naquele desenho;
Obs.: somente após os alunos dizerem o que pensam é que o professor deverá informar que a ilustração contida no cartaz é da história do surgimento de um alimento muito consumido no nordeste brasileiro – a mandioca.
5. Realizar em voz alta a leitura do texto, tendo o cuidado de realizar paradas para comentar com os alunos passagens interessantes da história;
6. Indagar aos aprendizes se eles conhecem outras histórias parecidas com a do surgimento da mandioca e se gostariam de contá-las para a turma;
7. Informar aos alfabetizandos que esses tipos de história que, normalmente, passam de geração a geração e que relatam histórias fantásticas são conhecidas pelo nome de lendas;
8. Explicar aos alunos que lendas são histórias contadas que passam de geração a geração. Lenda não significa mentira, e nem verdade absoluta, o que deve ser observado é que uma história para ser criada, defendida e resistir ao tempo sem ser esquecida, sobrevivendo na memória das pessoas, deve ter no mínimo um pouco de fatos verídicos.
Obs.: informar aos alunos que, apesar de muitas pessoas afirmarem que as lendas são apenas frutos do imaginário popular, em muitos casos, elas nascem de fatos ou acontecimentos reais, não muito bem compreendidos e explicados pelas pessoas.
9. Fazer em voz alta a leitura das lendas que estão representadas nos cartazes;
Obs.: neste momento, abrir espaço para que os alunos façam o relato de outras lendas conhecidas.

10. Escrever no quadro os títulos (nomes) das lendas representadas nos cartazes;
11. Realizar em voz alta a leitura de cada um dos títulos, apontando-os no quadro de giz. Os alunos deverão acompanhar e repetir;
12. Dizer em voz alta os nomes de diferentes lendas e pedir a diferentes alunos que os identifiquem no quadro de giz;
13. Dividir a turma em pequenos grupos, com no máximo dois ou três componentes;
14. Entregar a cada um dos grupos as letras necessárias para se formar o título de uma determinada lenda. Exemplo, para se formar o título: Lenda do Curupira, serão necessárias as seguintes letras: l, e, n, d, a (duas vezes), c, u (duas vezes), r (duas vezes), p e i;
15. Pedir a cada um dos grupos que, fazendo uso das letras recebidas, forme o título de uma lenda indicada pelo professor.
Obs.:
1. Cada grupo deverá ficar com um título diferente;
2. Dependo do nível da turma, o professor poderá aumentar o grau de dificuldade do exercício, distribuindo para cada um dos grupos mais letras do que as necessárias para se formar o título indicado;
3. O professor deverá passar em cada um dos grupos, orientando-os na escrita dos título.
Após a escrita dos títulos:
16. Entregar a cada um dos grupos o cartaz correspondente ao título formado;
17. Pedir aos grupos que escrevam no cartaz recebido o título da lenda nele representado;
18. Solicitar a cada um dos grupos que apresente o cartaz recebido, já com o título escrito;
19. Fixar novamente os cartazes na parede da sala de aula

17.09


Modalidade de texto: quadras populares

OBJETIVOS
- Valorizar elementos que fazem parte da nossa cultura.
- Conhecer e identificar uma quadra popular.
- Observar os recursos sonoros das quadras – repetições sonoras, rimas.
- Apresentar, oralmente, quadras conhecidas.
- Reordenar os versos de uma quadra.
_
RECURSOS
- Quatro folhas de cartolina, cada uma delas contendo uma quadra diferente escrita;

QUADRAS POPULARES
Ando triste, triste, triste Menininha bonitinha
Que nem mesmo sei dizer Cinturinha de retrós
Desconfio que é saudade Dá um pulinho na cozinha
É vontade de te ver. Pra fazer café pra nós.

Até nas flores se encontra Com R escrevo Rosa
A diferença da sorte: Com B escrevo Bruna
Umas enfeitam a vida Com M também escrevo
Outras enfeitam a morte. Maria do meu coração.

Valente não teme a luta Eu já suspendi um raio
Enchente não teme o rio, E fiz o vento parar.
Poeta não teme a rima Já segurei onça no mato
Nem eu temo desafio... Para um moleque mamar!

Eu gosto do cravo branco Em cima daquela serra
Que nasceu no meu jardim Passa boi, passa boiada
Eu gosto da sua mãe Também passa moreninha
Que criou você pra mim. Da cabeça cacheada.

- Uma quadra escrita em fichas (em cada ficha um verso), em quantidade suficiente para sete grupos;

Exemplo:
ATÉ NAS FLORES SE ENCONTRA
A DIFERENÇA DA SORTE
UMAS ENFEITAM A VIDA
OUTRAS ENFEITAM A MORTE
Obs: as fichas devem conter uma das quadras que foram escritas nas folhas de cartolina.
- Fita crepe; Quadro e giz.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Iniciar a atividade fixando em uma das paredes da sala de aula as folhas de cartolina com as quadras escritas;
2. Pedir aos alfabetizandos que se aproximem das folhas de cartolina fixadas na parede e observe-as com atenção;
3. Instigar os alfabetizandos a pensarem sobre o que pode estar escrito nas folhas de cartolina. Formular perguntas do tipo: o que vocês acham que esta escrito em cada uma dessas folhas? Vejam se conseguem identificar alguma palavra.
Obs: após uns quinze ou vinte minutos, solicitar aos alfabetizandos que retornem aos seus lugares.
4. Pedir aos alfabetizandos que digam o que eles acham que está escrito nas folhas de cartolina e que palavras foram identificadas;
5. Realizar em voz alta a leitura de cada uma das quadras escritas nas folhas de cartolina;
6. Perguntar aos alfabetizandos se eles sabem como se chamam os textos que foram lidos;
7. Explicar aos alfabetizandos o que são quadras;
Obs: fazendo uso de uma das quadras, mostrar aos alfabetizandos o que é um verso. Chamar a atenção deles para a presença de rimas e de repetições sonoras.
8. Indagar aos alunos se eles conhecem outras quadras e se gostariam de recitá-las para toda a turma;
Obs: explicar para os alfabetizandos que, assim como os pára-choques de caminhão e os provérbios, as quadras também fazem parte da nossa cultura e, como tal, tem o seu valor.
9. Retirar da parede as folhas de cartolina com as quadras, deixando somente uma delas;
Obs: a quadra a ser deixada na parede deverá ser a mesma que aparece nas fichas a serem utilizadas posteriormente.
10. Ler novamente a quadra em voz alta, apontando palavra por palavra. Os alfabetizandos deverão acompanhar e repetir;
Obs: após a leitura, retirar a quadra da parede.
11. Dividir os alfabetizandos em pequenos grupos, com no máximo três componentes;
12. Distribuir a cada um dos grupos, quatro fichas de cartolina, cada uma delas contendo um verso da quadra lida na etapa 10;
13. Solicitar aos grupos que organizem os versos na seqüência correta;
Obs: circular entre os grupos, observando se os grupos conseguem organizar os versos.
14. Pedir aos grupos que mostrem como cada um deles organizou a quadra;
15. Realizar a correção no quadro, com a participação dos alfabetizandos;
Obs: durante a organização das fichas, formular questionamentos do tipo: por que esse e não aquele verso deve aparecer primeiro? Os versos estão combinando (rimando) um com o outro? Há repetições sonoras?
16. Pedir que copiem a quadra no caderno

24.09

Modalidade de texto: anúncio

OBJETIVOS
- Conhecer, identificar e ler anúncios.
- Perceber a importância dos anúncios.
- Identificar os recursos visuais utilizados nesses textos (tipo e tamanho das letras, cores, ilustrações).
- Escrever pequenos anúncios.
RECURSOS
- Anúncios diversificados (retirados dos classificados de um jornal, reproduzidos em folhas de cartolina). fita crepe;
Exemplos:
ALUGO CASA , sala, 2 VENDO CASA com 3
quartos, cozinha e quintal. R$ quartos, sala, copa, cozinha,
250, na Rua Antônio Pompeu banheiro e quintal, no
1328. Tratar com Bruno. Fone: conjunto Castelo Branco.
494-2308 Falar com Ana Patrícia, na
Rua 13 de maio, 1200.

TROCO bicicleta semi-nova OFEREÇO-ME para trabalhar
por um rádio. Tratar com João como motorista. Experiência de
Francisco, no Sítio Vale das 3 anos. Marcos Paulo. Rua Júlio
Flores. Maranguape. César, 590. Bairro de Fátima.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Iniciar a atividade perguntando aos alfabetizandos o que eles normalmente fazem quando querem vender, compra, trocar alguma coisa ou conseguir um emprego;
Obs: conversar informalmente com os alunos sobre as diferentes respostas surgidas.
2. Informar aos alfabetizandos que muitas pessoas quando querem conseguir um emprego, vender, comprar ou trocar alguma coisa, costumam colocam um anúncio no jornal. Sua publicação ocorre mediante o pagamento de uma determinada quantia;

3. Explicar aos alfabetizandos que anúncio é um tipo de texto publicitário utilizado para vender, comprar ou trocar produtos, ofertar e procurar emprego.
Obs:
1. Para melhor compreensão dos alunos, fixar um dos anúncios no quadro e fazer sua leitura em voz alta;
2. Destacar no texto, com a participação dos alunos, o que está sendo vendido, trocado ou alugado. Em se tratando de emprego: o cargo desejado, o nome, o endereço e o telefone do anunciante.
4. Mostrar aos alfabetizandos que, normalmente, os anúncios são organizados em seções ou cadernos (classificados, caderno de empregos, etc). Podem ainda estar organizados por setores e em ordem alfabética;
Obs: para facilitar a compreensão dos alunos, o professor deverá, durante a explicação, fazer uso de um exemplar de jornal para mostrar o caderno ou seções onde os anúncios podem ser encontrados.
5. Chamar a atenção dos alfabetizandos para os recursos visuais utilizados em cada um dos anúncios: tipo e tamanho das letras, cores e ilustrações. Falar sobre a função e a importância desses elementos;
6. Fixar no quadro outros exemplos de anúncio e, em seguida, fazer a leitura de cada um deles;
7. Indagar aos alunos se eles têm algo para vender, trocar ou alugar;
8. Propor aos alfabetizandos a escrita de um anúncio;
9. Dividir os alunos em grupos;
10. Pedir aos grupos que escrevam pequenos anúncios de acordo com os seus interesses;
Obs:
1. Os alunos deverão utilizar os anúncios fixados no quadro como modelo;
2. Caso o professor deseje, a escrita dos anúncios poderá ser feita individualmente;
3. Circular entre os grupos, ajudando-os na escrita dos anúncios.
11. Solicitar voluntários para fazerem a leitura dos anúncios;
12. Fixar, com a ajuda dos alfabetizandos, os anúncios nas paredes da sala de aula.

1.10


Modalidade de texto: notícia

OBJETIVOS
- Posicionar-se criticamente em relação a um tema tratado.
- Estabelecer relação entre a linguagem oral e a linguagem escrita.
- Perceber que a sílaba é uma unidade sonora em que há sempre uma vogal e que pode conter um ou mais fonemas.
- Realizar a identificação e contagem de sílabas.
- Produzir, juntamente com o professor e os colegas de sala, um texto coletivo.
RECURSOS
Texto “Mototaxistas fazem manifestação em Juazeiro”, escrito numa folha de papel manilha; quadro e giz.

MOTOTAXISTAS FAZEM MANIFESTAÇÃO EM JUAZEIRO
1,500 mototaxistas “invadiram” ontem as ruas de Juazeiro numa manifestação contra a obrigatoriedade do uso de capacetes por parte dos passageiros. Com faróis acessos, alguns sem capacetes, buzinando e seguindo um potente trio elétrico, eles saíram da praça do Romeirão pela
rua São Pedro em direção ao Palácio Floro Bartolomeu, sede da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte.
Na praça Padre Cícero, os mototaxistas se revezaram no microfone apoiados por algumas autoridades como é o caso do deputado estadual eleito, Giovane Sampaio Gondim. Ele chama a atenção para a incidência de casos de doenças contraídas com a utilização do capacete, como seborréia, dermatite, caspa, lepra, conjuntivite, piolho e até tuberculose.
Para o mototaxista Francisco Ribeiro Campos, 44 anos, o uso do capacete deveria ser obrigatório somente em corridas mais distantes, como entre uma cidade e outra, quando, normalmente, a velocidade é bem maior do que nas ruas.
Fonte: texto adaptado do jornal Diário do Nordeste, 29 de janeiro de 1999.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Iniciar a atividade conversando informalmente com os alfabetizandos sobre o serviço de mototaxi;
Obs: lançar questionamentos sobre a importância do serviço prestado pelos mototaxistas, cuidados que se deve ter ao andar de moto, etc.
2. Informar aos alfabetizandos que será feita a leitura de uma notícia de jornal.
Dizer o nome do jornal e a data em que a notícia foi publicada;
Obs: explicar aos alunos que notícia é um tipo de texto que pretende informar sobre diferentes fatos. Normalmente, no primeiro parágrafo da notícia podem ser encontradas todas as informações necessárias para compreender o fato narrado: o que, quando, onde, com quem, por quê.
3. Escrever no quadro de giz o título da notícia: “Mototaxistas fazem manifestação em Juazeiro”;
4. Realizar em voz alta a leitura do título da notícia;
5. Pedir aos alfabetizandos que a partir do título do texto, digam qual será o assunto tratado, quem são os prováveis personagens e o que terá acontecido;
6. Ler o texto em voz alta;
Obs: durante a leitura, realizar paradas para comentar com os alfabetizandos passagens importantes do texto.
7. Conversar com os alfabetizandos sobre o conteúdo da notícia, procurando fazer com que reflitam e se manifestem à respeito das seguintes questões:
a) O que ocorreu? Quando? Onde? Com quem? Por quê?
b) Quais as vantagens e desvantagens de se usar o capacete?
c) A manifestação dos mototaxistas é justa? Por quê?
8. Fixar a folha de papel madeira com o texto escrito em um local onde todos possam vê-la;
9. Ler novamente a notícia em voz alta, desta vez, apontando na folha de papel manilha, palavra por palavra. Os alfabetizandos deverão acompanhar e repetir;
10. Chamar a atenção dos alfabetizandos para os aspectos formais da escrita:
direção da esquerda para a direita, onde começam e terminam as frases (limites gráficos), número de frases, espaço entre as palavras e uso de maiúsculas e minúsculas;
11. Dizer em voz alta frases do texto e solicitar a diferentes alfabetizandos que as identifiquem na folha de papel madeira;
Obs: ler em voz alta cada uma das frases identificadas, apontando-as na folha de papel madeira.
12. Pedir aos alfabetizandos que identifiquem no texto palavras conhecidas;
Obs: circular no texto as palavras identificadas.
13. Realizar a leitura de cada umas das palavras identificadas, apontando-as no quadro de giz;
Obs:
1. Após fazer a leitura de uma palavra, promover a identificação de cada uma de suas letras. Fazer o mesmo com todas as palavras;
2. Mostrar aos alfabetizandos que as palavras são formadas por pequenas partes chamadas sílabas. Apresentar a noção de sílaba.
Exemplo: ca – pa – ce – te; ci – da – de;
mo – to; pra – ça.
3. Realizar oralmente a contagem das sílabas de cada uma das palavras. Batucar o número de sílabas (uma batida para cada sílaba);
14. Selecionar palavras do texto e copiá-las no quadro de giz;
15. Pedir aos alfabetizandos que copiem as palavras no caderno e, em seguida, façam, oralmente, utilizando o recurso do batuque, a contagem do número de sílabas de cada uma delas;
16. Realizar a correção no quadro com a participação dos alfabetizandos;
Obs:
1. Incentivar os alfabetizandos a dizerem em quantas partes podem divididas cada uma das palavras;
2. Pedir que digam outras palavras começadas por cada uma das sílabas vistas.
17. Propor aos alfabetizandos a produção de um texto coletivo falando sobre a importância do uso do capacete;
Obs: o professor irá mediar a fala dos alfabetizandos e será o redator do texto, cabendo a ele “negociar” suas interferências e orientar quanto à composição geral do texto.
18. Realizar em voz alta a leitura do texto produzido coletivamente, apontando cada uma das palavras. Os alfabetizandos deverão acompanhar e repetir;
19. Pedir aos alfabetizandos que copiem o texto no caderno.


8.10


Modalidade de texto: notícia

OBJETIVOS
- Saber qual a função dos jornais e como são organizados.
- Utilizar título, fotos, ilustrações e outros elementos gráficos como chaves de leitura para prever o conteúdo de um texto.
- Posicionar-se criticamente diante de fatos noticiados na imprensa.
- Distinguir letra, sílaba e palavra.
- Criar e escrever um novo título para uma notícia lida.
RECURSOS
Jornal, em quantidade suficiente para todos os alfabetizandos; uma notícia de jornal reproduzida numa folha de papel manilha; fita gomada; quadro e giz.
PROCEDIMENTOS
1. Iniciar a atividade pedindo aos alfabetizandos que formem um círculo;
2. Distribuir os jornais entre os alfabetizandos;
3. Pedir aos alfabetizandos que folheiem o jornal livremente;
4. Conversar com os alfabetizandos sobre o jornal, procurando verificar, por meio de perguntas, o que eles sabem a respeito desse meio de comunicação;
Obs:
1. Em breves palavras, falar sobre o surgimento do jornal e da sua importância enquanto meio de comunicação; (INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O JORNAL
Publicação periódica que relata os acontecimentos de interesse geral, políticos, literários e outros, com ou sem comentário. Provavelmente o jornal teve origem na Itália no séc. XVI, com as “folhas volantes” que circulavam divulgando acontecimentos mais relevantes. No final do séc. XVI começaram a aparecer em Veneza, na Alemanha e na Holanda. No Brasil, com a fundação da Imprensa Régia (1808) surgiu a primeira folha noticiosa, Gazeta do Rio de janeiro,
redigida por Frei Tibúrcio José da Rocha. Em junho de 1808 começou a ser impresso em Londres o Correio Brasiliense, primeiro jornal de brasileiros, redigido por Hipólito José da Costa. Os jornais possuem uma organização particular em razão da diversidade de assuntos que podem tratar, o que caracteriza os vários tipos de texto de um jornal e a linguagem utilizada em cada um deles como: o lide, o anúncio, a chamada, a legenda, a manchete, o editorial, o artigo, a
coluna, os classificados, etc, que possuem características diversas com objetivos específicos.)

2. Fazendo uso de um exemplar, mostrar aos alfabetizandos como está organizado o jornal, que tipos de texto ele apresenta, etc.
5. Informar aos alfabetizandos que será feita a leitura de uma notícia de jornal.
Dizer o nome do jornal e a data em que a notícia foi publicada;
6. Incentivar os alfabetizandos a fazerem previsões acerca do conteúdo da notícia a ser lida:
a) Antes de ler a notícia, mostrar em que caderno do jornal ela se encontra, fotos ou ilustrações que a acompanham;
b) Ler o título da notícia e, em seguida, procurar, por meio de perguntas, fazer com que os alunos reflitam a respeito do título e digam sobre o que vai tratar o texto;
Obs: caso seja necessário, o professor poderá explicar para os alfabetizandos o que é o título de um texto.
7. Ler a notícia em voz alta;
Obs: estabelecer comparações entre o que os alfabetizandos esperavam encontrar com o que realmente apareceu na notícia.
8. Fixar a folha de papel madeira com a notícia escrita em um local onde todos possam vê-la;
9. Ler novamente a notícia, desta vez, apontando cada uma das palavras;
10. Verificar, por meio de perguntas, se os alfabetizandos atentaram para as informações básicas da notícia: o que ocorreu, quando, onde, com quem e por quê.
11. Dividir os alfabetizandos em pequenos grupos;
12. Pedir a cada um dos grupos que escreva um novo título para a notícia;
Obs:
1. O professor deverá orientar cada um dos grupos no momento da escrita do novo título;
2. Caso ache mais conveniente, pedir aos alfabetizandos que criem o título, oralmente, sem ter que escrevê-lo.
13. Solicitar aos grupos que façam a leitura do título criado;
Obs: após um grupo fazer a leitura do título criado, o professor deverá, por meio de perguntas, fazer com que os outros alfabetizandos digam como deve ser escrita cada uma das palavras que
formam o título.
Exemplo:
A partir de um título como: Chove muito no interior, o professor poderá elaborar perguntas do tipo: quantas palavras tem o título criado? A primeira palavra (chove) começa com que letra?
14. Pedir aos alfabetizandos que copiem no caderno a notícia escrita na folha de papel madeira, juntamente com o novo título elaborado pelo seu grupo.

15.10

Modalidade de texto: manchete

OBJETIVOS
- Conscientizar-se da importância do jornal
- Conhecer, identificar e ler manchetes.
- Escrever manchetes.
- Estabelecer relação entre linguagem oral e escrita.
- Organizar, juntamente com o professor e os colegas de sala, um mural.
RECURSOS
Jornal, em quantidade suficiente para todos os alfabetizandos (poderão ser utilizados jornais de diferentes datas); papel manilha; cola, tesoura; quadro e giz.
PROCEDIMENTOS
1. Iniciar a atividade pedindo aos alfabetizandos que formem um círculo;
2. Distribuir os jornais aos alfabetizandos e pedir que folheiem suas páginas livremente;
3. Promover debate sobre a importância do jornal em uma sociedade;
Obs:
1. Falar sobre a utilização do jornal como instrumento de denúncia, manipulação e de formação do censo crítico de um povo;
2. Valendo-se de um exemplar de jornal, mostrar aos alfabetizandos como ele se organiza;
4. Pedir aos alfabetizandos que observem com mais atenção a primeira página do jornal;
Obs: na primeira página do jornal, chamar a atenção dos alunos para o título (manchete) da notícia mais importante do dia.
5. Explicar aos alfabetizandos que manchete é o título da principal notícia do jornal, em corpo maior que o de outros títulos. Tem destaque na primeira página do jornal e apresenta-se acompanhada de frases que servem para completar seu sentido e fornecer ao leitor outras informações;
Obs:
1. Ainda fazendo uso da primeira página de um exemplar de jornal, mostrar e fazer a leitura de uma manchete;
2. Informar que a manchete antecipa o assunto da notícia. Para melhor compreensão dos alfabetizandos, ler novamente a manchete da 1a página e em seguida a notícia;
3. Mostrar que as manchetes também podem ser encontradas no interior do jornal, na primeira página de cada caderno.
6. Dividir os alfabetizandos em pequenos grupos;
7. Pedir aos grupos que localizem uma manchete no interior do jornal;
Obs: localizada a manchete, os grupos deverão mostrá-la para o restante da turma e fazer sua leitura.
8. Solicitar aos grupos que criem uma manchete para um fato importante ocorrido no município;
Obs: circula entre os grupos orientando-os na escrita das manchetes.
9. Pedir aos grupos, um de cada vez, que faça a leitura da manchete criada;

Obs:
1. Sempre que uma manchete for lida, a professora deverá escrevê-la no quadro para que o grupo possa comparar a sua escrita com a do professor;
2. Ler a manchete em voz alta, apontando palavra por palavra;
10. Organizar, juntamente com os alfabetizandos, um mural com as manchetes criadas.




22.10

Modalidade de texto: biografia

OBJETIVOS
- Identificar uma biografia.
- Conhecer um pouco da história de Tsunessaburo Makiguti.
- Interpretar informações em um texto.
- Identificar palavras.
- Escrever, com ajuda dos colegas e do professor, pequenas frases.
RECURSOS
Biografia de Makiguti., caça-palavras confeccionado numa folha de cartolina (O caça-palavras deverá apresentar somente palavras que aparecem na biografia de Makiguti); cópias xerografadas do caça-palavras, em quantidade suficiente para todos os alunos; fita crepe; quadro e giz.

Tsunessaburo Makiguti nasceu em 6 de junho de 1871, numa pequena vila na região noroeste do Japão. Com três anos de idade, foi abandonado primeiro pelo pai e depois pela mãe. Devido a isso, foi criado por seu tio, Zendayu Makiguti, de quem adotou o sobrenome. Sabe-se que de tempos em tempos sua mãe o visitava, até que um dia ela tentou o suicídio pulando com o filho no Mar do Japão. Ambos foram resgatados, mas nunca mais voltaram a se encontrar. Com aproximadamente quinze anos, Makiguti mudou-se para Otaru, onde viveu com um outro tio.

Por ser extremamente pobre, não tinha como freqüentar um colégio. Foi trabalhando em uma delegacia de polícia que o jovem Makiguti conseguiu, com excelente desempenho no trabalho, impressionar o chefe de polícia, que o levou consigo quando se transferiu para Sapporo. Ali Makiguti teve a oportunidade de matricular-se numa escola normal como aluno do terceiro ano.

Em 1893, aos 22 anos, formou-se e aceitou o cargo de professor-supervisor em uma escola primária. Teve de se submeter a uma rígida disciplina, cuja finalidade era desenvolver educadores obedientes. Posteriormente, como professor, foi-lhe exigido ser um modelo em disciplina. Em 1901, devido a um incidente associado a uma aparente ruptura disciplinar, Makiguti foi forçado a abandonar seu cargo na escola.

Os anos seguintes foram caracterizados por sérias dificuldades financeiras para ele e sua família. No entanto, foi também um período de significativa prosperidade intelectual, que resultou na publicação de seu primeiro livro, Geografia da Vida Humana. Após ocupar vários cargos, entre eles um no Ministério da Educação, em 1913 tornou-se diretor da Escola de Ensino Fundamental Tossei, e nos vinte anos posteriores trabalhou como diretor e professor primário em outras escolas de Tóquio. Foi das observações anotadas e acumuladas durante esse período, refletindo seu pensamento e experiência, que teve origem a obra Educação para uma Vida Criativa, publicado por Dayle M. Bethel, pesquisador da vida e da filosofia educacional de Makiguti.

Makiguti iniciou sua carreira como educador numa época de grandes debates sobre a direção do novo Japão, em que se discutia o papel social e a responsabilidade da educação. Os tradicionalistas e confucionistas de sua época sustentavam que a fidelidade e a obediência eram virtudes primárias que deveriam ser dogmatizadas nos indivíduos. Para a grande desilusão de Makiguti, os tradicionalistas, elevados por uma crescente onda de nacionalismo e militarização, triunfaram e dominaram o tratado educacional japonês até o final da Segunda Guerra Mundial.

Tsunessaburo Makiguti baseava sua filosofia educacional naquilo que chamava de “teoria da criação de valor”. O propósito da vida era a felicidade, que ele definia como sendo o estado em que a pessoa pode plenamente criar valor.

A vida e a obra de Makiguti permaneceram em oposição aos tradicionalistas, tanto no campo da educação como no da religião. “Para se reconstruir será necessário, em primeiro lugar, demolir”, dizia. Na área educacional, em que, por falta de credenciais acadêmicas respeitáveis, entre outras razões, ele sempre permaneceu como um intruso, atacou consistente e abertamente os privilégios e bradava por uma reforma do sistema escolar, de cima para baixo.

Por volta de 1920, conheceu Jossei Toda, também professor, com quem dividiu suas convicções e lutas, tornando-se inseparáveis como mestre e discípulo. Mais tarde, em 1928, um fato mudou irrevogavelmente a vida de ambos: eles foram apresentados ao Budismo de Nitiren Daishonin pelo diretor da Escola Comercial Mejiro. Ao se aprofundarem no estudo e na pesquisa do budismo, encontraram nele a expressão última da filosofia humanista de valor por eles defendida.

Após sua conversão ao budismo, Makiguti foi ainda mais cercado de controvérsias. Mesmo assim, convicto de suas idéias, fundou, em 18 de novembro de 1930, juntamente com Jossei Toda, a Soka Kyoiku Gakkai, literalmente Sociedade Educacional de Criação de Valores, a predecessora da atual Soka Gakkai. Nessa mesma data, publicou a obra Teoria do Sistema Educacional de Criação de Valores (Soka Kyoikugaku Taikei). Makiguti tornou-se o presidente da organização, e Toda, o diretor-geral — mais tarde o segundo presidente.

Crítico sempre franco dos professores e da burocracia educacional do Ministério da Educação japonês, de cuja política discordava freqüente e publicamente, não era de se surpreender que Makiguti encontrasse tão poucos aliados e muitos inimigos poderosos.

Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial e com a entrada do Japão nesse conflito, todos os cidadãos foram obrigados a abraçar o xintoísmo que doutrinava o povo a devotarem a vida ao Imperador. Makiguti e Toda, como principais líderes da Soka Kyoiku Gakkai, começaram a sofrer crescente pressão do Estado xintoísta e finalmente, em 6 de julho de 1943, foram presos por sustentarem posições consideradas intransigentes, defendendo o anti-militarismo e, sobretudo, a liberdade religiosa.

Em 18 de novembro de 1944, após dezessete meses de confinamento, Makiguti faleceu aos 73 anos de idade devido à desnutrição e aos maus tratos na prisão. Seus ideais para a educação, a cultura e a paz foram legados a Jossei Toda que, libertado em 3 de julho de 1945, assumiu a tarefa de reconstrução da Soka Kyoiku Gakkai em meio aos escombros da guerra.

Com a dedicação de Toda, que mais tarde mudou o nome da organização para Soka Gakkai (Sociedade de Criação de Valores), juntamente com Daisaku Ikeda, que se tornou seu discípulo em 1947 e abraçou seus ideais e de Makiguti, a organização cresceu e as idéias de Makiguti pela criação de valores vêm sendo difundidas de geração a geração, em 190 países e territórios, agora como Soka Gakkai Internacional, sob a liderança de Ikeda.

Tsunessaburo Makiguti nasceu em 6 de junho de 1871, numa pequena vila na região noroeste do Japão. Com três anos de idade, foi abandonado primeiro pelo pai e depois pela mãe. Devido a isso, foi criado por seu tio, Zendayu Makiguti, de quem adotou o sobrenome. Sabe-se que de tempos em tempos sua mãe o visitava, até que um dia ela tentou o suicídio pulando com o filho no Mar do Japão. Ambos foram resgatados, mas nunca mais voltaram a se encontrar. Com aproximadamente quinze anos, Makiguti mudou-se para Otaru, onde viveu com um outro tio.

Por ser extremamente pobre, não tinha como freqüentar um colégio. Foi trabalhando em uma delegacia de polícia que o jovem Makiguti conseguiu, com excelente desempenho no trabalho, impressionar o chefe de polícia, que o levou consigo quando se transferiu para Sapporo. Ali Makiguti teve a oportunidade de matricular-se numa escola normal como aluno do terceiro ano.

Em 1893, aos 22 anos, formou-se e aceitou o cargo de professor-supervisor em uma escola primária. Teve de se submeter a uma rígida disciplina, cuja finalidade era desenvolver educadores obedientes. Posteriormente, como professor, foi-lhe exigido ser um modelo em disciplina. Em 1901, devido a um incidente associado a uma aparente ruptura disciplinar, Makiguti foi forçado a abandonar seu cargo na escola.

Os anos seguintes foram caracterizados por sérias dificuldades financeiras para ele e sua família. No entanto, foi também um período de significativa prosperidade intelectual, que resultou na publicação de seu primeiro livro, Geografia da Vida Humana. Após ocupar vários cargos, entre eles um no Ministério da Educação, em 1913 tornou-se diretor da Escola de Ensino Fundamental Tossei, e nos vinte anos posteriores trabalhou como diretor e professor primário em outras escolas de Tóquio. Foi das observações anotadas e acumuladas durante esse período, refletindo seu pensamento e experiência, que teve origem a obra Educação para uma Vida Criativa, publicado por Dayle M. Bethel, pesquisador da vida e da filosofia educacional de Makiguti.

Makiguti iniciou sua carreira como educador numa época de grandes debates sobre a direção do novo Japão, em que se discutia o papel social e a responsabilidade da educação. Os tradicionalistas e confucionistas de sua época sustentavam que a fidelidade e a obediência eram virtudes primárias que deveriam ser dogmatizadas nos indivíduos. Para a grande desilusão de Makiguti, os tradicionalistas, elevados por uma crescente onda de nacionalismo e militarização, triunfaram e dominaram o tratado educacional japonês até o final da Segunda Guerra Mundial.

Tsunessaburo Makiguti baseava sua filosofia educacional naquilo que chamava de “teoria da criação de valor”. O propósito da vida era a felicidade, que ele definia como sendo o estado em que a pessoa pode plenamente criar valor.

A vida e a obra de Makiguti permaneceram em oposição aos tradicionalistas, tanto no campo da educação como no da religião. “Para se reconstruir será necessário, em primeiro lugar, demolir”, dizia. Na área educacional, em que, por falta de credenciais acadêmicas respeitáveis, entre outras razões, ele sempre permaneceu como um intruso, atacou consistente e abertamente os privilégios e bradava por uma reforma do sistema escolar, de cima para baixo.

Por volta de 1920, conheceu Jossei Toda, também professor, com quem dividiu suas convicções e lutas, tornando-se inseparáveis como mestre e discípulo. Mais tarde, em 1928, um fato mudou irrevogavelmente a vida de ambos: eles foram apresentados ao Budismo de Nitiren Daishonin pelo diretor da Escola Comercial Mejiro. Ao se aprofundarem no estudo e na pesquisa do budismo, encontraram nele a expressão última da filosofia humanista de valor por eles defendida.

Após sua conversão ao budismo, Makiguti foi ainda mais cercado de controvérsias. Mesmo assim, convicto de suas idéias, fundou, em 18 de novembro de 1930, juntamente com Jossei Toda, a Soka Kyoiku Gakkai, literalmente Sociedade Educacional de Criação de Valores, a predecessora da atual Soka Gakkai. Nessa mesma data, publicou a obra Teoria do Sistema Educacional de Criação de Valores (Soka Kyoikugaku Taikei). Makiguti tornou-se o presidente da organização, e Toda, o diretor-geral — mais tarde o segundo presidente.

Crítico sempre franco dos professores e da burocracia educacional do Ministério da Educação japonês, de cuja política discordava freqüente e publicamente, não era de se surpreender que Makiguti encontrasse tão poucos aliados e muitos inimigos poderosos.

Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial e com a entrada do Japão nesse conflito, todos os cidadãos foram obrigados a abraçar o xintoísmo que doutrinava o povo a devotarem a vida ao Imperador. Makiguti e Toda, como principais líderes da Soka Kyoiku Gakkai, começaram a sofrer crescente pressão do Estado xintoísta e finalmente, em 6 de julho de 1943, foram presos por sustentarem posições consideradas intransigentes, defendendo o anti-militarismo e, sobretudo, a liberdade religiosa.

Em 18 de novembro de 1944, após dezessete meses de confinamento, Makiguti faleceu aos 73 anos de idade devido à desnutrição e aos maus tratos na prisão. Seus ideais para a educação, a cultura e a paz foram legados a Jossei Toda que, libertado em 3 de julho de 1945, assumiu a tarefa de reconstrução da Soka Kyoiku Gakkai em meio aos escombros da guerra.

Com a dedicação de Toda, que mais tarde mudou o nome da organização para Soka Gakkai (Sociedade de Criação de Valores), juntamente com Daisaku Ikeda, que se tornou seu discípulo em 1947 e abraçou seus ideais e de Makiguti, a organização cresceu e as idéias de Makiguti pela criação de valores vêm sendo difundidas de geração a geração, em 190 países e territórios, agora como Soka Gakkai Internacional, sob a liderança de Ikeda.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Iniciar a atividade perguntando aos alfabetizandos se eles já ouviram falar em biografia;
Obs: abrir espaço para que os alunos exponham suas idéias.
2. Explicar aos alfabetizandos que biografia é a descrição, a história da vida de uma pessoa;
Obs.: para melhor compreensão dos alunos, ler em voz alta a biografia de Tsunessaburo Makiugti.
3. Conversar com os alunos sobre os dados apresentados na biografia e sobre a importância do Makiguti no contexto do Japão e da Soka Gakkai;
Obs.: abrir espaço para que os alfabetizandos relatem o que sabem sobre Makiguti.
4. Fixar na parede a folha de papel manilha contendo a biografia lida;
5. Ler novamente a biografia, desta vez, apontando palavra por palavra;
6. Chamar a atenção dos alfabetizandos para os aspectos formais da escrita: direção da esquerda para a direita, onde começam e terminam as frases (limites gráficos), número de frases, espaço entre as palavras e uso de maiúsculas e minúsculas;
7. Dizer frases do texto em voz alta e pedir a diferentes alfabetizandos que as identifiquem no texto;
8. Fixar no quadro de giz a folha de cartolina contendo o caça-palavras;
9. Distribuir entre os alfabetizandos cópias do caça-palavras;
10. Informar aos alunos que a folha fixada no quadro e a que foi entregue a cada um deles contêm um jogo chamado caça-palavras;
11. Explicar que o caça-palavras é um jogo cujo objetivo é localizar uma ou mais palavras dentro de um quadro contendo grande número de letras;
Obs: o professor deverá localizar no caça-palavras fixado no quadro uma das palavras pedidas e circulá-la.
12. Solicitar aos alfabetizandos que, individualmente, localizem no caça-palavras recebido o restante das palavras;
Obs:
1. A correção deverá ser feita no quadro com a participação dos alfabetizandos: fazer em voz alta a leitura de cada uma das palavras e pedir a diferentes alunos que as localizem no caçapalavras;
2. Sempre que uma palavra for identificada, o professor deverá proceder a análise da mesma: identificação e contagem de sílabas, letras, vogais, consoantes.
13. Organizar os alfabetizandos em pequenos grupos, com no máximo dois componentes;
14. Pedir aos grupos que escrevam uma frase falando sobre a figura de Makiguti;
15. Solicitar que façam a leitura das frases criadas;
Obs:
1. Para que cada um dos grupos possa comparar sua escrita com a do professor, este deverá, sempre após a leitura de uma frase, escrevê-la no quadro de giz;
2. Ler em voz alta as frases criadas pelos grupos, apontando em cada uma delas, palavra por palavra;
3. Caso julgue conveniente, após a realização da etapa 12, o professor poderá pedir a cada um dos alunos que escreva um pequeno texto falando sobre sua própria vida (biografia).

29.10


Modalidade de texto: informativo científico

OBJETIVOS
- Conscientizar-se da importância das plantas medicinais e da sua correta utilização.
- Interessar-se pela leitura como fonte de informação e aprendizagem.
- Compartilhar experiências e conhecimentos.
- Identificar e escrever palavras.
- Organizar palavras por ordem alfabética.

RECURSOS
Textos: “Plantas medicinais”, “Agrião” e “Aroeira”; fichas de cartolina; fita crepe; pincel; quadro e giz.

PLANTAS MEDICINAIS I
Desde de que começaram a aparecer doenças, os homens procuraram maneiras de combatê-las. A natureza foi, sem dúvida, o primeiro médico, o primeiro remédio, a primeira farmácia, o primeiro hospital a que o homem recorreu.
O primeiro ou dos primeiros métodos de cura que se ofereceu foi o tratamento pelas plantas. Instintivamente o animal irracional toma preocupação contra a doença, e, quando doente, recorre às ervas curativas.
O homem, como ser superior, desde cedo notou este gesto instintivo dos animais e, orientado por observações próprias, verificou que nas ervas há poder curativo.
Fonte: texto adaptado de: VIEIRA, Luíza de Teodoro. Um Certo PlanetaAzul. Fortaleza: Secretaria de Educação do Estado do Ceará, 1987
AGRIÃO II
USO MEDICINAL: é uma planta conhecida, boa para saladas. Deve-se usá-la crua, porque, quando cozida, suas propriedades medicinais se perdem.
O agrião contém um óleo rico em iôdo, ferro, fosfato e alguns sais.
Emprega-se contra os males dos órgãos digestivos, como expectorantes nos catarros pulmonares crônicos, nas enfermidades das vias urinárias, como desopilante do fígado. Toma-se diariamente, 3 a 4 colheres das de sopa de suco de agrião puro ou diluído em água.
O suco desta planta, misturado com mel, dá um bom xarope para combater a bronquite, tosse, tuberculose pulmonar.

AROEIRA III
USO MEDICINAL: a aroeira é boa para combater as febres, o reumatismo, a artrite, fraqueza dos órgãos digestivos e tumores. As cascas são contra a diarréia e as hemoptises. Usam-se 100 gramas para 1 litro de água. Pode adoçar-se com açúcar. Toma-se 3 a 4 colheres, das de sopa, ao
dia. A aroeira de que aqui estamos falando, não deve ser confundido com as aroeiras bravas ou aroeiras brancas que são extremamente cáusticas.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Iniciar a atividade informando aos alfabetizandos que será feita a leitura de um texto, cujo título é “Plantas medicinais”;
2. Indagar aos alfabetizandos se eles sabem como o homem descobriu que as plantas podem curar;
Obs: incentivar os alunos a dizerem o que sabem sobre o assunto.
3. Ler o texto “Plantas medicinais” em voz alta;
4. Verificar por meio de perguntas o que os alfabetizandos compreenderam da leitura;
Obs: abordar questões do tipo: quem primeiro utilizou as plantas como remédio? Quando o homem percebeu que as plantas tinham poder curativo? Que cuidados devemos ter no momento de utilizar uma determinada planta como remédio? Quais são as diferenças entre os remédios “caseiros” e os que são vendidos em farmácias (industrializados).
5. Realizar em voz alta a leitura do texto II para os alunos;
6. Conversar com os alfabetizandos sobre as utilidades do agrião;
Obs: pedir aos alfabetizandos que apontem outras utilidades do agrião.
7. Ler em voz alta o texto III;
8. Debater com os alunos o conteúdo do texto;
9. Pedir aos alfabetizandos que formem um círculo;
10. Distribuir uma ficha de cartolina para cada um dos alfabetizandos;
11. Solicitar aos alfabetizandos que escrevam na ficha recebida o nome de uma planta medicinal conhecida;
Obs: o professor deverá auxiliá-los na escrita dos nomes.
12. Pedir a cada um dos alunos que mostre sua ficha para o restante da turma e diga que palavra escreveu;
13. Recolher as fichas e colocá-las no chão, no meio do círculo;
14. Dizer em voz alta o nome de uma determinada planta e pedir a um alfabetizando que encontre a ficha correspondente;
Obs:
1. Repetir o procedimento acima até que todos os alfabetizandos tenham participado;
2. Caso os alunos tenham dificuldade em identificar a ficha com a palavra, o professor deverá ajudá-los por meio de perguntas. Exemplo: a palavra eucalipto tem poucas ou muitas letras? Com que letra começa e com que letra termina?
15. Organizar, juntamente com os alfabetizandos, as fichas por ordem alfabética;
Obs: orientados pelo professor, os alfabetizandos deverão fixar as fichas com as palavras em uma das paredes da sala, organizando-as por ordem alfabética.

05.11


Modalidade de texto: informativo científico
OBJETIVOS
- Interpretar informações presentes em um texto.
- Posicionar-se criticamente em relação a um tema tratado.
- Ler pequenas frases;
- Identificar sílabas e letras.
- Escrever, com a ajuda do professor e dos colegas, um pequeno texto.
RECURSOS
Texto “As migrações”; cartelas de bingo contendo frases retiradas do texto (as frases não podem ser as mesmas em todas cartelas), em quantidade suficiente para os grupos; quadro e giz;

AS MIGRAÇÕES
Nos lugares onde a população é pobre e as condições de vida são precárias as migrações são constantes. Isso serve de explicação para o fato de que a população nordestina esteja espalhada por todos os recantos do país.
Essas correntes migratórias são atraídas pelas cidades devido à maior oferta de empregos. No entanto, a elevada oferta de mão-de-obra, sempre resulta na diminuição dos salários e, por outro lado, pelas próprias características dos migrantes, eles não possuem as qualificações
necessárias aos empregos.
Na verdade, a população pobre nordestina está distribuída nas diversas áreas do país e do mundo inteiro. Só quem não tem condições dignas de satisfazer suas aspirações de vida ou as próprias necessidades básicas de sobrevivência (moradia, alimentação, trabalho, lazer, etc) é que sai para longe de sua terra.
Fonte: texto adaptado de: Manual de apoio, 6a série.Fortaleza, Secretaria da Cultura e Desporto do Estadodo Ceará / FUNTELC, 1995.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
1. Conversar informalmente com os alfabetizandos sobre a vida no campo, procurando, por meio de perguntas, fazer com que falem um pouco de suas experiências;
2. Escrever no quadro de giz o título do texto a ser lido;
3. Fazer a leitura do título em voz alta e pedir aos alfabetizandos que digam sobre o que vai tratar o texto;
Obs: informar aos alfabetizandos que se trata de um texto informativo retirado de um livro didático que fala sobre a geografia do Nordeste.
4. Ler em voz alta o texto;
5. Trabalhar oralmente a interpretação do texto lido, procurando, através de perguntas, fazer com que os alfabetizandos reflitam sobre a situação social e cultural dos migrantes;
6. Promover debate em torno das seguintes questões: há diferenças entre a vida no campo e a vida na cidade grande? Por que muitas pessoas acabam indo embora para as grandes cidades? Vale apenas deixar o campo? Que dificuldades irá encontra o homem do campo nas grandes cidades? Que providências as autoridades poderiam tomar para que as pessoas não sejam obrigadas a deixar o seu lugar em época de seca.
7. Escrever o texto no quadro de giz;
8. Realizar em voz alta a leitura do texto, apontando no quadro, palavra por palavra. Os alfabetizandos deverão acompanhar e repetir;
9. Dividir os alfabetizandos em pequenos grupos com no máximo dois componentes;
10. Propor aos alfabetizandos a realização de um bingo;
11. Distribuir as cartelas de bingo entre os grupos (uma cartela para cada grupo);
12. Explicar aos alunos a forma de realização do bingo:
a) De um saquinho, o professor sorteará fichas contendo frases que aparecem no texto. O grupo que as tiver em sua cartela, deverá marcá-las com um grão de milho ou da forma que acharem melhor;
Obs: logo após sortear uma ficha e fazer a leitura da frase, o professor deverá aguardar alguns minutos até que os grupos a localizem na cartela. Em seguida, deverá circular a frase no texto escrito no quadro de giz e, novamente, fazer sua leitura, apontando palavra por palavra.
13. Realizar em voz alta, com o acompanhamento dos alfabetizandos, a leitura de todas as frases sorteadas;
Obs: enquanto faz a leitura das frases, o alfabetizador deverá escolher algumas palavras para serem utilizadas posteriormente.
14. Dizer em voz alta as palavras escolhidas e pedir a diferentes alfabetizandos que as identifiquem no texto;
Obs: após uma palavra ser identificada, realizar a análise da mesma:
identificação e contagem de letras, sílabas, vogais e consoantes que a formam.
15. Pedir aos grupos formados anteriormente que escrevam um pequeno texto falando sobre a importância de se permanecer no campo, mesmo em períodos de seca;
Obs: o professor deverá circular entre os grupos, ajudando-os na escrita do texto. Os alfabetizandos que ainda não conseguem redigir um texto poderão escrever pequenas frases.
16. Solicitar aos grupos que façam a leitura das frases e/ou textos criados;

12.11 - Modalidade de Texto CARTA
Objetivos: 

Redigir uma carta ao mestre.


Recursos: 

Cartas endereçadas à Ikeda Sensei para discussão e análise;
Papel carta, envelopes, selos.

Procedimentos Didáticos

1. O professor deverá informar que hoje vamos produzir um texto coletivo informando o mestre sobre as vitórias de nosso grupo de Alfabetização.
Primeiro estabelecerá um diálogo registrando o que cada um gostaria de dizer ao mestre.
2. Feito isso, passará a ler a carta “modelo” que cada um deverá ter uma cópia.
Relembrar os elementos formais da carta e sua forma de endereçamento.
Iniciar o texto coletivo registrando no quadro e solicitando que cada aluno copie no seu papel carta, solicitar um certo capricho porque os textos individuais serão anexados ao texto coletivo.

19.11

Modalidade de texto: Convite de Formatura
 
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS

O professor deverá anunciar que se aproxima a data da solenidade de formatura. Esclarecerá como tem acontecido este momento e em que condições (quem poderá ser convidado; qual a antecedência para fazer o convite, etc);
Fará a leitura de convites dos anos anteriores circulando entre os alunos.
Escreverá um deles no quadro.
Dividir em vários trios, ou duplas e solicitar que criem o convite deste ano de 2010, a partir das informações dadas: local, data e horário.



26.11

Modalidade de texto: Planejamento
_
OBJETIVOS

Identificar os elementos necessários para o planejamento de uma solenidade de formatura;
Refletir sobre a administração do tempo;
Eleger os vários momentos de participação dos alunos.
Elaborar o planejamento da solenidade de sua formatura.

RECURSOS

Programações de eventos anteriores em formato de cartaz;
Papel sulfite

PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS

A partir da leitura de programações anteriores o professor deverá questionar os formandos sobre o entendimento de cada item;
Propor a discussão entre os formandos sobre quem poderá ser o representante dos alunos para fazer o juramento e o relato;
Formatar duplas ou trios e solicitar que façam a programação da solenidade de suas formaturas.
Informar que é um exercício, mas que algumas sugestões poderão ser utilizadas pela equipe dos educadores do Polo Tucuruvi.

03.12

Modalidade de texto: relato


OBJETIVOS

Refletir sobre a importância dos relatos na reunião de palestra e por ocasião da formatura;
Identificar quais informações não podem faltar em um relato;
Refletir sobre a administração do tempo, a importância da escrita do relato e sua leitura.

RECURSOS

Textos de relatos do BS;
Textos com relatos de alunos na solenidade de formatura.

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PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS

Indagar sobre quem já fez um relato de experiência em reunião de palestra e se teve alguma dificuldade;
Ler o texto do relato.
Escrever trechos no quadro e ler em conjunto com os formandos.
Chamar a atenção sobre a importância de alguns itens do relato que precisam aparecer com maior destaque que outros.
Enfatizar a importância de um texto objetivo e claro para todos os ouvintes.
Solicitar que cada um faça um pequeno relato sobre seus dias no Polo Tucuruvi neste ano de 2010.
Trocar os relatos e pedir que um formando leia o do colega.